O combate à pirataria de TV está em queda livre no Brasil

A pirataria de TV no Brasil nunca esteve tão em alta. O país vive o momento do streaming de TV e áudio, onde facilmente é possível transmitir canais por IPTV. A ABTA, Associação Brasileira das TV’s por Assinatura, perde cada vez mais o seu prestígio e seu papel com o declínio da TV paga tradicional. Seu última cartada foi criar propagandas contra a pirataria de TV, o que não surtiu nenhum efeito prático.

E neste cenário uma coisa não mudou: a qualidade do serviço pirata. A pirataria via IPTV ainda deixa a desejar pois os aplicativos gratuitos não funcionam a contento, travam ou repetem conteúdo todo instante. Já no caso das caixas piratas a situação ainda é favorável: o serviço trava menos, porém é necessário atualizações e estar antenado com os para saber até quando o serviço vai estar disponível.

Lembramos que não somos a favor da pirataria nem recomendamos ninguém usar o serviço de TV pirata, que além de ser ilegal não funciona a contento! Porém pelo que vemos, atualmente, há uma acomodação com relação ao combate à pirataria de TV no país. Talvez porque os meios de comunicação evoluíram a um certo ponto que fica quase impossível combater o que trafega na internet.

A única forma de segurar o crescimento da pirataria seria criando mecanismos que assegurassem o controle efetivo na raiz da internet, o que seria uma mudança complexa e difícil para ser implementada. Já foi tentado a implementação do traffic shapping no combate ao IPTV no país mas parece que a metodologia não surtiu resultados, pois servidores VPN foram implementados pelos piratas.

Nesse contexto a luta entre o gato e o rato continua viva, mas em grande desvantagem para os combatentes da pirataria de TV.

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